PROPOSTA
Texto 1
Eu
vejo ao meu redor, ou na televisão, na imprensa em geral, a postura delirante
das pessoas, certas pessoas, muitas pessoas, com relação ao seu orçamento. Essa
conta que qualquer criança de escola elementar entende – ou
entenderia se nosso ensino fosse diferente – parece não passar pela cabeça dos grandes
consumidores, nem dos microconsumidores, esses que dizem em entrevistas de rua
que não podem resistir a uma lingeriebonita, a uma camiseta
original, a um eletrodoméstico e tantas maravilhas
mais,
tudo em doze prestações. E assim, às vezes com estímulo de autoridades
responsáveis sobretudo pela camada mais desinformada e deseducada do país, de
grão em grão esvaziam-se a bolsa, a conta bancária, a credibilidade, o sossego
de quem agora recebe diariamente telefonemas de credores legitimamente
insistentes: deve, então paga.
(Lya Luft. Comprar e não poder
pagar. Veja,20.06.2012.
Adaptado.)
Texto 2
Reunião
no shopping. Meia dúzia de adolescentes se encontra na
praça de alimentação. Lá vão eles para as lanchonetes fastfood. Carteira aberta. Notas graúdas? Trocados?
Moedinhas? Que nada! O dinheiro é de plástico. Um a um, eles passam seus
cartões. Débito, e crédito também. Muitos sequer guardam os comprovantes. Como
na pizza, que às vezes consomem, são fatia cada vez maior das operadoras do
mercado. Somos medalha de bronze no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da
China. Bom para o consumo, e alerta para os pais. A nova “mania” pode afetar a
educação dos jovens. Eles gastam também com roupas e baladas. Depois piora.
Assim que atingem a maioridade, muitos já estão endividados. E a maioria por
impulso. Sim, eles fazem valer os milhões investidos nas propagandas imediatistas,
“porque a vida é o agora”. É o que diz uma pesquisa realizada pela Telecheque.
(www.adocontb.org.br. Adaptado.)
Texto 3
Uma
pesquisa feita pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC) em outubro revela que 61,2% dos brasileiros estão endividados. E
já se sabe quais são os maiores gargalos. Entre os 18 mil entrevistados, 74%
disseram ter dívidas no cartão de crédito. Em seguida vieram carnês de bens
adquiridos a prazo (23,5%), empréstimos bancários (11%) e financiamento de
carro (9,5%).
Na
opinião da psicóloga Marjorie Vicente, que estuda hábitos de consumo, a
facilidade para obtenção de crédito contribui para esse endividamento. “Em
geral, quando estamos no shopping, não paramos para
pensar nas dívidas que já temos acumuladas”, diz. “O fato de termos um bom
limite no cartão de crédito ou no cheque especial soa como uma garantia de que
não vamos passar aperto.”
(www.estadao.com.br,
27.11.2011.)
Disponível em:
<http://www.vunesp.com.br/UFSC1201/305_002_CadRedacao_1.pdf>. Acesso em
21 fev. de 2013.
1)
Identifique o temados textos:
Um texto é tematicamente orientado; quer dizer, desenvolve-se a partir
de um determinado tema, o que lhe dá unidade e coerência.
A identificação desse tema é fundamental, pois só assim é possível apreender
o sentido global do texto, discernir entre suas partes, principais e outras
secundárias, parafraseá-lo, dar-lhe um título coerente ou resumi-lo.
Em um texto
dissertativo, as idéias principais, sem dúvida, são aquelas que mais
diretamente convergem para o tema central do texto
2)
A partir desse tema, escreva um texto dissertativo- argumentativo.
Lembre-se:
a)
Elabore uma tese que possa ser defendida.
b)
Selecione argumentos compatíveis à sua tese.
c)
Faça um plano de ideias para o embasamento de seu texto.
d)
Impessoalize a linguagem.
e)
Escrevaum texto correto e coerente.
f)
Lembre-se das competências exigidas pelo ENEM que vimos em sala.
g)
Faça o rascunho de seu texto.
h)
Reveja , corrija e releia-o.
i)
Passe-o a limpo, à tinta,e o entregue à professora.
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